Esta é uma campanha de conscientização a respeito da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, glândula que fica abaixo da bexiga no corpo dos homens. O movimento surgiu na Austrália, em 2003, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado em 17 de novembro. No Brasil, teve início em 2008 com ações como a iluminação de pontos turísticos, adesão de celebridades, ativações em estádios, corridas de rua e autódromos, palestras informativas.
Os principais fatores de risco de se contrair o câncer de próstata são:
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Idade– O câncer de próstata é raro em homens com menos de 40, mas a chance de ter câncer de próstata aumenta rapidamente após os 50 anos. Aproximadamente 60% dos cânceres de próstata são diagnosticados em homens com mais de 65 anos.
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Raça – O câncer de próstata é mais frequente em homens com ascendência africana e caribenha do que em homens de outras raças. O câncer de próstata ocorre com menos frequência em homens asiáticos e hispânicos/latinos do que em brancos não hispânicos. Os motivos dessas diferenças raciais não estão claros.
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Nacionalidade – O câncer de próstata é o mais comum na América do Norte, noroeste da Europa, Austrália e nas ilhas do Caribe. É menos comum na Ásia, África, América Central e América do Sul. As razões para isso não estão claras. O rastreamento intensivo em alguns países desenvolvidos, provavelmente, é responsável por pelo menos parte dessa diferença, mas outros fatores, como diferenças de estilo de vida tendem a ser importantes. Por exemplo, os homens de origem asiática têm um menor risco de câncer de próstata do que os americanos brancos, mas o risco é maior do que a de homens de origens semelhantes que vivem na Ásia.
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Histórico familiar – Ter um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de próstata mais do que duplica o risco de um homem de desenvolver a doença.
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Alterações genéticas – Algumas alterações genéticas hereditárias podem aumentar o risco de desenvolver mais do que um tipo de câncer. Por exemplo, mutações dos genes BRCA-1 ou BRCA-2 estão relacionada a um risco aumentado de câncer de mama e de ovário em algumas famílias, também podem aumentar o risco de câncer de próstata em alguns homens (principalmente as mutações no BRCA2). Os homens com síndrome de Lynch, uma condição causada por alterações genéticas hereditárias, têm um risco aumentado para uma série de cânceres, incluindo o câncer de próstata.
No Brasil, estimam-se 65.840 casos novos de câncer de próstata para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens . O risco de ser diagnosticado com câncer de próstata aumenta conforme a idade. O exame preventivo de toque é a melhor forma de detectar alterações e de se obter um diagnóstico seguro. Consulte seu médico.
Fonte:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/fatores-de-risco-para-cancer-de-prostata/5850/1130/
https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-comentarios#:~:text=No%20Brasil%2C%20estimam%2Dse%2065.840,mil%20homens%20(Tabela%201).